O papel das torcidas

A relação entre torcida de futebol e jogadores é algo extremamente complicado, porém não deveria ser assim. Vou falar sobre a o da torcida do Corinthians com os jogadores que representam a camisa. E essa briga entre a Fiel e os "boleiros" já fez uma vítima. Roberto Carlos saiu do Timão e disse ter sido ameaçado por corinthianos. E para escrever essa crônica vou tomar como verdade o que o lateral esquerdo disse.

Roberto Carlos no ano passado foi considerado o melhor lateral esquerdo do campeonato brasileiro e conseguiu a impressionante marca de toda vez que jogou o torneio levar a bola de prata (prêmio concedido pela Revista Placar). O lateral aos 38 anos mostrava saúde e vontade de jogar pelo Corinthians, mas uma derrota muda isso tudo. E o mais incrível foi o camisa seis ter sido chamado de pipoqueiro, sendo que no ano anterior havia jogado as principais partidas pelo alvinegro.

A torcida corinthiano é reincidente, já expulsou o Edílson, Luizão e Vampeta do time da mesma maneira, com agressões, tanto verbais, quanto ameaças físicas. E nesse ponto que queria chegar, tem necessidade do torcedor protestar dessa maneira? É justo com os jogadores? A resposta é óbvia, porém parece ser difícil de ser alcançada, o torcedor não tem direito de chegar nesse ponto. O protesto é importante e deve acontecer, porém de forma pacífica, e já passou da hora desses vândalos vestidos de torcedores serem punidos como marginais.

E o cara comum que vai ao estádio continuar fazendo a festa que faz e ajudar o time a alcançar títulos importantes com músicas e gritos que exaltam tanto o amor quanto a loucura que se tem pelo time.

Bando de Louco 

Aqui tem um bando de louco
Louco por ti Corinthians
Aqueles que acham que é pouco
Eu vivo por ti Corinthians
Eu canto até ficar rouco
Eu canto para te empurrar
Vamo, vamo, meu timão
O vamo meu timão
Não para de lutar