Por Rafael Pedrosa
O futebol sul-americano sempre enfrentou muitos preconceitos dos europeus, tanto que que nas copas de 30 e 50, as principais seleções européias não vieram disputar. Sempre se acharam superior e como inventores achavam que sabiam mais.
Isso até 58 era tido como verdade, até aparecer dois gênios, Garrincha e Pele. Com esses dois craques de bola, o europeu passou a olhar o Brasil de uma forma diferente, viram que aqui se jogava de uma forma mais moleque e mais atrevida.
Passaram a respeitar a Argentina em 78 com Mario Kemps e depois com o Maradona.
O dinheiro com o tempo foi se tornando predominante no futebol. E os nossos jogadores passaram a desfilar as belas jogadas que aqui faziam nos gramados do exterior.
Isso tem dois tipos de consequência para os europeus. A primeira é que o intercâmbio de jogadores é primordial para o crescimento do futebol no país. E já o segundo, vem em um ponto negativo, que os jogadores formados nos países tem muito mais dificuldade para arrumar espaço em um grande time.
E para cá os pontos são que a formação de jogadores é muito mais acelerada, e cada vez mais aparecem mais jogadores, porém o futebol local fica mais fraco e com menos qualidade.
Esse cenário nos mostra que um equilibrio entre as duas partes seria mais interessante para o futebol.
Bom, com a falta de assunto, essa foi minha visão sobre o que estamos passando aqui e o que os europeus passam lá.
Abraços.